A tecnologia, os avanços na medicina e, principalmente, o “despertar” para um novo conceito de pensar, se relacionar e viver, são alguns dos fatores responsáveis por esta alteração biológica e comportamental que diferencia as gerações do presente de nossos antepassados.

Viver mais e com qualidade requer um padrão de vida mais exigente com o conforto ambiental. Atender essa demanda, e suas necessidades, não pode mais ser considero apenas um diferencial. O reflexo desta realidade no mercado vem acontecendo com concreta evidência e de forma irreversível.

Não vivemos mais na Era da Informação. Acesso a ela todos temos. A diferença está em “como usá-la”. Vivemos, hoje, a Era da Atitude!

E como isso influencia e impacta o ambiente construído e suas finalidades?!

O acesso à informação e ao conhecimento vem transformando, de maneira cada vez mais ascendente, o setor da construção civil.

Depois do advento das tecnologias e inovações que permitiram edificações mais ousadas em altura, forma e grandes vãos, o alcance e domínio da informação permitiu um controle global maior, assim como decisões antecipadas e assertivas, em todas as etapas e processos de um projeto.

É preciso entender que nos referimos à “projeto” como sendo o conjunto de todas as fases de um empreendimento, desde a escolha do terreno até o desmonte da edificação, no término de sua vida útil. Por exemplo, dizemos: “meu projeto de vida”, como sendo um processo pelo qual passamos por um planejamento, depois sua implantação e por fim a realização. O que comumente chamamos de projeto deve, na verdade, ser entendido como “documentação”.

Aderir à evolução que a tecnologia da informação nos proporciona hoje está diretamente relacionada à maior performance do projeto. Importante, também, destacar que nos empreendimentos atuais não são mais admissíveis desconsiderar conceitos sustentáveis. Performance e sustentabilidades, portanto, são indissolúveis e interdependentes para o sucesso almejado.

Numa linguagem mais simplificada, o que isso significa é que dispomos de ferramentas que nos permitem realizar a implantação de sistemas e processos com o intuito de melhorar a resposta de uma edificação, em todo o período de sua existência, sendo ela o mais sustentável possível e exercendo suas funções com o uso de menos recursos e energia, possibilitando a eficiência de simulações com precisão, estratégias mensuráveis com métricas confiáveis e uma agenda operacional de alto desempenho, além de potencializar o pensar e projetar espaços mais harmoniosos, flexíveis e agradáveis, de fácil adaptação à maneira de viver dos usuários.

Arquitetura não é o objetivo fim, e sim o objetivo meio. Por “meio” da arquitetura, e, a partir dela, desenvolvemos toda e qualquer atividade humana. Sendo assim, pensar em arquitetura meramente como elemento estético descaracteriza sua finalidade de existir que, além da beleza, também é proporcionar sustentabilidade, prosperidade, harmonia, equilíbrio, conforto, praticidade e funcionalidade, segurança física e psicológica, satisfação emocional e cognitiva.

Arquiteto Taylor Brum